terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Festivais independentes: Integrar para fortalecer

O FestMalta também oportunizou conversas e troca de ideias sobre formas de fortalecer ainda mais os festivais de música independentes realizados no Rio Grande do Sul. No sábado à tarde, artistas, músicos, agentes culturais, representantes de órgãos estaduais e produtores de outros festivais reuniram-se sob o lonão para conversar sobre como os festivais de música podem ser organizar e se planejar a fim de obterem apoio e recursos governamentais e públicos.


Santiago Neto, do Instituto Estadual de Música (IEM), explicou sobre a Plataforma RS de música, iniciativa que visa mapear e fortalecer os festivais independentes. Destacou que o IEM pode prestar consultoria e orientação aos produtores e agentes no que se refere à planejamento de gestão, inscrição em editais e demais trâmites que envolvem a realização de um projeto. Além disso, Santiago destacou que a chancela do Instituto é importante para os festivais chegarem com força na hora de concorrer por recursos na Secretaria de Cultura e no Comitê de Patrocínio do governo. “Dessa forma, vamos conseguir democratizar as plataformas de financiamento. Se não houver um mínimo de organização entre nós, vamos perder”, ressaltou Neto.

Paulo Zé, Santiago Neto, Lucas Hanke, Cezar Renan e Renato Velho.

Cezar Renan, professor da disciplina de Sociologia do Rock da Unipampa e um dos organizadores do Pampa Stockfez um relato do processo de produção do Festival, que está em sua segunda edição e é realizado pela Universidade Federal do Pampa, campus São Borja, e parceiros locais. Renan demonstrou interesse em manter contato e integrar esta rede de festivais independentes. Da mesma forma, Paulo Noronha, guitarrista da banda Rinoceronte (Santa Maria) enfatizou a importância dos festivais se organizarem.


E por falar em integração e rede, Renato Velho explicou o funcionamento da Confraria Rock, uma rede social de Porto Alegre, que reúne perfis de artistas, bandas e pessoas ligadas à música.


Paulo Zé, músico da bandinha Di Da Dó, falou da importância de realizar encontros e debates como este em outros festivais do Estado como o Morrostock. “Precisamos fortalecer estes festivais independentes”, destacou. Um dos encaminhamentos do encontro foi a criação de uma lista de e-mails das pessoas presentes ao encontro para garantir a continuidade dos debates.


Mais fotos sobre o debate aqui.

Texto: Silvana Dalmaso

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