sábado, 26 de janeiro de 2013

Foi bonita a 7ª edição! E que venha a próxima!

Sábado de manhã, muito sol, um lugar bonito e o prenúncio de que o final de semana (dias 19 e 20) seria de muitas energias boas, de conversas, de trocas, de música, de coloridos e de sons: o som do FestMalta 2013!

Bem aos poucos, excursões e carros iam chegando ao Parque da Fejão, lugar utilizado pela comunidade de Sobradinho para festas importantes, passeios e todo tipo de festejos e encontros. Logo na chegada, já era possível visualizar o palco coberto, a praça de alimentação e a copa, instalados bem próximos um do outro para facilitar a vida do público e aproximar as pessoas.


A área de camping, que também ficava bem perto do palco, foi ficando colorida com a montagem das barracas de diversos tamanhos e cores. Todo mundo querendo montar seu acampamento embaixo de alguma árvore, buscando a sombra. E sombra não faltava mesmo. O Parque ofereceu ao público uma boa infra-estrutura para camping, inclusive com banheiros próximo ao local.


No sábado ao meio dia a cozinha já estava a mil preparando o almoço do dia: carreteiro. Simples, mas feito com toda dedicação pela equipe da copa e da cozinha, que trampou muito durante o Festival para servir os almoços, jantas, pastéis, cachorros-quentes, batatas fritas e sanduíches. A movimentação sempre era grande na praça de alimentação que também era local de encontro, conversas, danças e celebração da música.


O sábado foi de maratona de shows. Muita, mas muita disposição (que aqui pode ser qualquer substância ou sentimento mesmo)  foi necessária para acompanhar todas as apresentações que começaram à tarde e se estenderam madrugada adentro.


Lá pelas 15h30, a primeira banda do dia subiu ao palco: a Brisocks, de Santa Maria, abriu os trabalhos do FestMalta com rock'n'roll de peso! Um som poderosa vinha das caixas e muito gelo seco pra fazer o clima!! Nessa hora, o povo ainda chegava ao Parque e quem já estava lá era despertado a deixar suas barracas para conferir o som ao vivo. Depois foi a vez de Os Guaipecas, de Santo Ângelo, mostrarem o seu rock/blues; rolou até um cover bem legal do Pink Floyd. Os Pilhas, de Butiá, vieram na sequência e declararam: "é muito bom estar aqui  fazendo parte deste movimento da música independente". Bardo e Fada, de Santo Ângelo e agora do Brasil também, levaram ao público, além do som, o estilo irreverente que vem do visual e das letras compostas pela banda, que falam das relações livres, do sexo e do poliamor. "Chifres são coisas que botam na sua cabeça", cantam eles provocativamente. A Ventores, vinda de Santa Maria, subiu no palco animada e o vocalista Fábio, durante o show, revelou que a banda começou em Sobradinho e participou de todas as edições do Festival.
A Vulgo Coyote, de Sobradinho, trouxe a noite para o FestMalta! Logo depois veio a Superfusa, banda anfitriã do Festival, que, além de trabalhar durante o evento, tocou com muita energia e alegria os sons do recente CD.


Quebrando um pouco com a sequência puro rock do Festival, a Saturno de José, de Esteio, fez levantar aqueles que ainda estavam sentados com seu som brasileiro, misturando ritmos e cantando a alegria! Depois vieram Mar de Marte, de Erechim, com rock instrumental, e Dr Hank, de Porto Alegre. Já era alta madrugada quando as também porto-alegrenses Tapete Persa se Rocartê se apresentaram. Na sequência, Yesomar trouxe peso roqueiro à noite e aos que ainda resistiam em dormir diante do horário avançado e do friozinho que fez na madrugada.  Minha Irmã de Portugal foi a última banda guerreira do primeiro dia do FestMalta. "Vamos acordar!!!!!", gritou um dos integrantes da banda à platéia já meio sonolenta. Muita gente ouviu os últimos shows do conforto de suas barracas.


A manhã de domingo foi para descansar e curtir o sol e a temperatura agradável. Aos poucos, todos se dirigiam para a praça da alimentação e proximidades do palco. O DJ Serginho Vieira fez um especial reggae  enquanto o pessoal aguardava a entrada no palco da primeira banda do dia, a Cuscobayo, de Caxias do Sul, que mostrou o som autoral indie-folk-platino para o público do FestMalta.  Porto Alegre dominou as horas seguintes do palco com a Guff, Mari Martinez & The Soulmates e Santiago Neto e Los Misionerotrônicos presenteando o público com rock, blues, soul, chamamé e loops eletrônico.
Fecharam o domingo, de forma bem roqueira, como tem que ser, a Cinzeiro e Vinho Tinto, de Cachoeira do Sul, e a Bleff, de São Leopoldo.


A Banquinha do FestMalta, além de local de comercialização de produtos, foi ponto de encontro durante o evento. Roupas, acessórios femininos, camisetas e CDs de bandas independentes, inclusive as que estavam tocando no Festival, atraíram e proporcionaram ao público o retorno pra casa com alguma lembrança física do Festival.


Clima de tranquilidade e harmonia, contato com a natureza, música, cerveja, encontros, pessoas para olhar e conversar, deitar na grama, ficar na barraca, curtir a música, as bandas, dançar, cantar, observar, fazer roda de música, descansar...


O FestMalta 2013 foi local pra tudo isso e o que mais se quisesse inventar ou fazer. O FestMalta 2013 foi local de celebração da música autoral, dos mais diversos estilos, foi movimento para fortalecer a música independente. O FestMalta 2013 consolidou a importância dos festivais em cidades do interior do Estado. O FestMalta 2013 mostrou que é possível realizar um evento, com poucos recursos, mas com muita gente parceira e disposta a fazer as coisas acontecerem. Mas o FestMalta quer mais: e já está indo atrás da máquina para fazer uma edição ainda melhor!
Vida longa à arte, vida longa ao FestMalta!




sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Teaser #FestMalta2013

Confere aí o teaser com fotos do FestMalta do ano passado. Já vai sentindo o clima!
 Hoje à noite, começa a sétima edição do FestMalta. Serão dois dias com 23 bandas, natureza, oficinas, banquinha, cineclube!
Vem!


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Vem para o FestMalta 2013!


Música, natureza e cultura no Parque da Fejão

O Rio Grande do Sul mostra que tem produção musical autoral roqueira de qualidade! E parte dela estará presente no 7º FestMalta que ocorre de 18 a 20 de janeiro, no Parque da Fejão, em Sobradinho.

Neste ano, o FestMalta recebe somente atrações musicais aqui do Estado. Confirmadas para se apresentarem 23 bandas vindas de diversas cidades como Porto Alegre, Sobradinho, Cachoeira do Sul, Butiá, São Leopoldo, Esteio, Santa Maria, Vera Cruz, Cachoeirinha, Erechim, Caxias do Sul, Santo Ângelo e Pelotas. Os gêneros variam do indie rock contemporâneo até o rock’n’roll clássico e o mais pesado. Serão dois dias de muito intercâmbio cultural e música!

O Parque da Fejão sendo preparado para o 7º FestMalta

A programação do FestMalta começa na sexta-feira à noite, dia 18, com apresentação de curtas e videoclipes. No sábado à tarde, têm início as apresentações das bandas; os shows começam às 13h30 e devem se estender até a madrugada. No domingo, as bandas começam a tocar à tarde, mas de manhã estão previstas oficinas de Yoga e confecção de carteiras utilizando caixas de leite. O público também vai contar com Praça de Alimentação, bazar e banquinha com CDs e material de bandas independentes

INGRESSOS - Na sexta-feira à noite,a entrada é gratuita.  No sábado e no domingo, o ingresso para o Festival sai por 12 reais. O passaporte para os dois dias de festival culta 20 reais e é adquirido na hora.

7º FESTMALTA
18 a 20 de janeiro de 2013
Parque da Feijão, Sobradinho
Atrações: 23 bandas, oficinas, banquinha, debates e praça de alimentação
Ingresso: 20 reais (sábado e domingo) e 12 reais (sábado ou domingo)

AVISO: não será permitida a entrada de bebidas no Festival.
Informações: www.festmalta.blogspot.com

PROGRAMAÇÃO

A programação sofreu algumas alterações. As bandas Angina e Alma de Aço, de Sobradinho, e Os Vespas, de Porto Alegre, tiveram problemas e cancelaram a apresentação no Festival. Para compensar as perdas, a Tapete Persa, de Porto Alegre, confirmou show no FestMalta.




quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

#bandasFestMalta: Brisocks, Yesomar e Cinzeiro e Vinho Tinto


Brisocks: rock garageiro autoral

Tudo começou com punk rock cru e direto "a lá" 1977. Mas, ao longo dos anos, a Brisocks foi agregando ao seu som influências que deixaram o trabalho mais rico e levemente psicodélico, lembrando bandas dos anos 90, como Sonic Youth, e o rock garageiro e dos Nuggets dos anos 60.


A banda teve início em 1999, na cidade de São Borja. Em 2001, os integrantes vieram para Santa Maria. A trajetória musical conta com um single, um álbum com 12 sons, lançado em 2006, e o mais recente trabalho, o EP “O acelerador”, com 5 brisarocks de tirar o fôlego, com a pulsação característica e letras debochadas e sarcásticas. As músicas estão disponíveis no Soundcloud da banda. 
O videoclipe da música "O acelerador" também pode ser acessado aqui. Para 2013, estão previstas novas gravações e videoclipes.

O som autoral pulsante, elétrico e garageiro da Brisocks é feito por Marcelo Freitas (voz e guitarra), Diogo Pimpow (baixo e voz) e Digão (bateria).


Yesomar, raw power band

De Porto Alegre, chega a Sobradinho a Yesomar, um raw power band de rock garageiro/visceral de "alta-energia" que mescla sonoridades “suleras” com a crueza dura, direta e simples do verdadeiro bom e velho rock’n’roll. Desde 2005 a banda vem detonando seu rock "frenético", “abafando a mesmice guitarreira da cena atual trazendo assim novos conceitos de rock direto numa maneira "grosseira" de se fazer música, mas muito bem calcados em ‘riffs clássicos’ com mais de 3 décadas que fazem do rock..n..roll uma verdadeira ‘MÁQUINA DE DIVERSÃO’!“




Trabalhando na pré-produção de seu próximo álbum, a banda volta de uma turnê pela Argentina onde dividiram palcos com os já consagrados "Los Lotus", "Satan Dealers"(Argentina), "Silverados" e "Motosierra"(Uruguai), deixando um pouco da força elétrica do rock em terras porteñas.

A Yesomar promete um show barulhento e alto “como o rock deve ser”, com performances enérgicas dos integrantes e público balançando a cabeça sem parar!



Cinzeiro e Vinho Tinto vem com o rock sem frescuras

A banda Cinzeiro e Vinho Tinto, de Cachoeira do Sul, foi formada há três anos e quer mostar que “o bom e velho rock´n´roll ainda corre nas veias”. Sob influências do hard, blues,funk e do clássico rock´n´roll, a banda faz um som “nu e cru, sem frescuras e com muito tesão”. Além das composições próprias, o repertório também conta com alguns covers bem “lado B”, para tentar mostrar o trabalho de bandas como Baranga,Tia Anastacia, Velvet Revolver, entre outras. “Nossa intenção e fazer rock´n´roll com muita energia e sem frescuras, com muita tesão. Tanto as próprias quanto os covers tem a cara da banda”, dizem seus integrantes.


No próximo mês, a banda pretende entrar em estúdio para começar a gravar. Fazem parte da Cinzeiro, Antonio (vocal), Dé (guitarra e backing), Animal (baixo) e Fera (bateria).






terça-feira, 15 de janeiro de 2013

#bandasFestMalta: Superfusa, Tapete Persa e Vulgo Coyote


Superfusa aposta no clássico e no contemporâneo

Uma fusão de influências musicais. Assim é o som da Superfusa, banda de Sobradinho e anfitriã do FestMalta. As atividades da Superfusa tiveram início em 2009 e as gravações experimentais começaram em 2010; em pouco tempo, as influências diversificadas se transformaram em composições próprias.  As letras relatam os diversos sentimentos e fatos presenciados no dia-a-dia, os riffs marcam a identidade própria com uma forte mistura de ritmos. Ao ouvir as músicas nota-se claramente as sonoridades que variam do rock and roll dos anos 70 até o rock contemporâneo. 

Em 2011, o baixista Caká Rathke juntou-se à banda e , recentemente, depois de algumas experiências em estúdio, o tecladista  Jeancarlo Leismann somou-se ao grupo trazendo novos arranjos e  completando o time que se prepara para lançar, de forma independente, seu primeiro disco. 



Em setembro de 2012, foi lançado o single “Abbey Road”, gravado e mixado em Sobradinho no JVM Estúdio e masterizado em Florianópolis/SC no Alécio Costa Estúdio. O resultado deste projeto vem sendo apresentado nos diversos shows que a banda vem realizando pelo sul do Brasil e em Festivais como: FestMalta, Morrostock, Macondo Circus, Grito Rock, entre outros.

A Superfusa é integrada por Ediberto Patta (guitarra e vocal), Caká Rathke (baixo e voz), Jean Leismann  (teclados e voz) e Daniel Centa. (bateria e voz).



Rock pegado com a Tapete Persa

De Porto Alegre, a Tapete Persa mostra um trabalho que mistura influências, “bebendo nos clássicos do gênero em torno de um ideal comum: espalhar seu som o mais longe que ele puder chegar!” É som pegado, muitas guitarras nervosas!

Desde 2004 na estrada, a Tapete tem uma trajetória de dois EPs lançados e a conquista, com a música “Não Tenha Medo”, do Festival Ibero Americano Walmart Sounds U>Rock 2010, representando o Brasil. Depois do lançamento, em 2012, do novo EP “O Pesadelo é Sempre Maior na Minha Cabeça”, a banda agora trabalha forte na divulgação do seu primeiro videoclipe “Babuíno”, uma das faixas do EP. 



Conforme o agitador cultural Carlos Arruda,  “[...] ‘O Pesadelo É Sempre Maior na Minha Cabeça, o disco (e a banda!) é muito mais que um soco no cara. É um trabalho que traz um close do momento da Tapete Persa. Um projeto feito pelas ‘vontades’ da banda e isso sim é ser livre ou libertário. Um soco? Sim, mas um soco no estômago, rápido e bem dado, diga-se de passagem, trazendo no conteúdo do disco um cala boca necessário em la société... O ‘foda-se’ parte da essência dos caras e assim alcança o público”.

Quem faz a sonzeira da Tapete Persa é Matias Jardim (bateria), Sandro Silveira (guitarra), Gabriel Bertolo (voz), Rafael Linck (guitarra), Pedro Scherer (baixo).



Vulgo Coyote: rock na veia pra escutar alto!

Rock’n’roll puro e sem frescuras é a proposta musical da  Vulgo Coyote. A banda, formada em 2011 por integrantes de Sobradinho e Porto Alegre,  faz um som com pegada e peso influenciados pelas bandas de Hard Rock, Stoner Rock dentre outros estilos musicais.

Os Coyotes são Julian Lincon (voz), Leônidas Lazzari Cove (guitarra), Jerônimo
Lazzari (baixo) e Diorges Tazz (bateria). No Soundcloud da banda, estão disponíveis as canções autorais, gravadas ao vivo enquanto o primeiro disco estava sendo preparado.




Como dizem os integrantes da  Vulgo Coyote, "tem muita banda inventando moda, a gente quer fazer um show de rock na veia, ver o pessoal curtindo e agitando." Então tá.


domingo, 13 de janeiro de 2013

#bandasFestMalta: Saturno de José, Bardo e Fada, Os Guaipecas


Saturno de José: diversidade de influências musicais

A brasilidade que vem do arranjo de instrumentos diversos também tem espaço no FestMalta 2013. A Saturno de José, da região metropolitana de Porto Alegre, se apresenta ao público na noite do dia 19 de janeiro.
Em 2012, a banda lançou o primeiro EP, com seis canções, resultado da premiação do projeto Funproarte da cidade de Esteio/RS. O disco foi gravado, mixado e masterizado por Alexandre Birck (Graforreia Xilarmônica) no estúdio Music Box, na capital. 





Daniel de Bem (vocal, violão, baixo e teclados), Ivan Lemos (vocal,teclados, escaleta e violão), Hiozer Rezoi (vocal, violão e baixo) e Tiago Sudatti (vocal,bateria e percussão) começaram a ensaiar e explorar musicalidades diferentes em 2008. O desejo era de encontrar novas possibilidades na música e misturar as influências. Assim, instrumentos incomuns para jovens do rock começaram a colorir os arranjos e rapidamente sambas e marchinhas foram surgindo. Foi o caso da canção “Felicidade” e “Ladrões de Alegria” que cresceram nos primeiros meses de banda e, assim como as outras músicas do EP, incorporaram arranjos de autoria de todos os membros do grupo. Na São Leopoldo Fest de 2010, o grupo conheceu Gibran Vargas (flauta e clarinete). A indicação dos amigos estava certa: a sonoridade da banda era perfeita para ele. Os músicos marcaram um ensaio e deixaram a felicidade vir. Quando o primeiro riff de flauta entrou sobre os acordes de Fonte da Juventude, foi amor à primeira vista.

A poesia do grupo é discreta e elegante. Através dela falam as injustiças sociais (Soberano), os avós para seus netos (Adoçar) e os sentimentos que não podem ser expressos de maneira simples (Ladrões de Alegria). Mas acima de tudo, sobre rodopios de alegrias e sofrer (Ballet Atmosférico), está a juventude, gritando como um circo em polvorosa e mostrando o que melhor sabe fazer: viver inspiradamente.


Bardoefada canta o amor livre



Mais do que uma banda, um grupo difusor de ideais 2.0 de liberdade e amor. As formas de relação incomuns são o tema dessa banda de blues rock. Conforme os integrantes da banda, foi a vontade de espalhar, através da música, concepções não tradicionais sobre os relacionamentos, que levou um casal de roqueiros a abraçar o blues, formando a Bardoefada em 2004. Desde então a banda viveu a velha e boa história da poeira na estrada, tocando com muita gente e em muitos lugares, principalmente na região metropolitana do RS.



Em 2009, a mudança para Santo Ângelo trouxe novos ares para o grupo, que gravou o primeiro disco conceitual, Anjo de Prata, cheio de canções de questionamento filosófico e com a música que daria o pontapé inicial em uma fase de amor livre: Ode ao Ciúme. Desde então, a banda tem encontrado mais e mais fãs do que denominam de relação 2.0, sustentada no amor livre, no poliamor e nos relacionamentos abertos.  


Atualmente. a Bardoefada viaja em turnê nacional divulgando seu disco #Lovebox, recheado de canções divertidas e filosóficas. Em 2012, a banda envolveu-se numa polêmica nacional ao gravar o videoclipe  da música “Se eu não olhar pra você” em uma das catedrais católicas mais importantes do Rio Grande do Sul. A imagem que causou o alvoroço insinua um beijo entre duas mulheres.

A banda, que além do som também se diferencia pelo figurino irreverente, é composta por Bardo (baixo, piano e voz), Fada (voz), Kako (guitarra) e Felice (bateria).



Os Guaipecas musicando o divertimento

“É uma banda estranha
Fodida e sem grana
Quatro pudins de canha
Guaipecas vem aí."

Está aí o espírito da banda Os Guaipecas, de Santo Ângelo. O quarteto se diz pertencente a uma banda “Informal, despojada e com um charme bagaceiro”. A banda surgiu em 2009 e já em 2010 conquistou o primeiro lugar do 2º Festival Missões in Concert na categoria rock clássico.

Depois disso, a banda fez uma parada e retomou as atividades em meados de 2012. Com nova formação, a velha fórmula “guaipeca” de fazer música ganhou ingredientes ácidos. O resultado é um blues rock descompromissado do sério, mas envolvente, livre e divertido: “caras feito eu que trabalha o dia inteiro, canto no chuveiro e tiro onda de roqueiro”, diz uma das composições da banda.





Os guaipecas são Dari (bateria), Thales (baixo e vocais), Rodrigo (baixo e vocais) e Everton (baixo e vocais). A banda se apresenta no FestMalta na tarde do dia 19.


sábado, 12 de janeiro de 2013

#bandasFestMalta: Frida, Guff e Ventores


“Então vem, pra eu te abraçar, se não vier vou te buscar”, diz a Frida

Na noite de sábado, dia 19, a Frida vai levar um bom indie rock - enérgico e ao mesmo tempo melancólico - ao palco do FestMalta. A banda começou a tocar em 2005 e vem cativando novos admiradores a cada apresentação.

Formada por Sandro Silveira (guitarra e voz), Andriel Cimino (guitarra), Vinicius Braga (baixo) e Eduardo Schönardie (bateria), a Frida tem dois EPs no currículo: “As Primeiras Cavalgadas de Lancelot com seu Lenço Bege” e “Não Sabia”, além do single “Conversas Intermináveis”. Ainda no primeiro semestre de 2013 a banda pretende lançar seu disco de estreia, ainda sem nome.




Em 2009 o grupo, de Gravataí, venceu a etapa nacional do Universia U-Rock, concurso ibero-americano de bandas independentes, com a faixa “Conversas Intermináveis”, chegando ao 3º lugar na fase internacional, com jurados de Portugal, Espanha, Argentina, Uruguai, Chile, Venezuela, México, Colômbia, Porto Rico, Peru,Paraguai, Panamá e República Dominicana.

A Oi Novo Som apontou a banda como uma das mais promissoras do cenário independente nacional através de eleição por voto popular em 2011, levando-a a participação do Estúdio Oi Novo Som e apresentação no teatro Oi Futuro em 2012. Também em 2012 a Frida marcou presença em importantes festivais do circuito independente do Rio Grande do Sul, como Morrostock (Sapiranga) e Metrô Rock (Esteio).




Guff traz a sonoridade roqueira dos anos 80

Formada em 2008, e com influências da fase consagrada do rock nacional a Guff vem somando elogios por onde passa. Já teve seu trabalho divulgado em várias rádios e acumula apresentações em casas de renome no sul do país. A Guff também já realizou diversos shows com bandas que marcaram a cena do rock gaúcho como Tenente Cascavel (Ex integrantes das bandas TNT e Os Cascavelletes), Acústicos & Valvulados, Os Replicantes, entre outras.




O ano de 2012 com muitos projetos como a finalização do seu primeiro disco intitulado “Guff”, com participações mais do que especiais de Oly Jr. E Otávio Moura. O CD tem lançamento previsto para o primeiro semestre de 2013. A banda ainda foi agraciada neste ano com a música “Cada Pedacinho” composta por Santiago Neto (Sombrero Luminoso). O single está em fase de gravação e deve ser lançado nos próximos meses. A Guff é integrada por Beto Silva (Guitarra, violão e voz), Kati Porto (Bateria e backing vocal), Hector Vinícios (Baixo) e Felipe Pacheco (guitarra).




Ventores canta a juventude!

A Ventores está presente no cenário independente do rock gaúcho desde 2008, quando surgiu na cidade de Santa Maria-RS. A banda, que toca um som contemporâneo, urbano e original, tem suas inspirações nos acontecimentos cotidianos, na noite, nos sonhos e aspirações da juventude. É o tipo de som que o jovem que tem os pés nas calçadas das cidades vai se identificar. 


A banda também possui um histórico de passagens pelas casas de shows do Rio Grande do Sul e já se apresentou em eventos importantes da região e da cena independente como Grito Rock, Macondo Circus, FestMalta, Satolep Circus, Dia Mundial do Rock, entre outros. 


Em 2012, a Ventores lançou um EP com quatro novas canções. O trabalho pode ser conferido no Soundcloud da banda, formada por Fábio Wilke(voz), Ivan Rodrigo
(bateria), Diego Guill (guitarra) e Daniel Amaral(baixo)








quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

#bandasFestMalta: Bleff, Santiago Neto y Los Misionerotrónicos e Renato Velho e Fluxo Piroclástico


Bleff: música e trabalho coletivo

Música autoral que mistura diferentes sonoridades: assim, o quarteto da Bleff, de São Leopoldo, define seu trabalho. A Bleff cria suas composições buscando de mesclar poesia, guitarreiras espaciais, pop e indie rock. Além da vontade de tocar e produzir música, desde 2002 a banda vem se afirmando como uma grande articuladora junto ao “circuito independente”, através dos coletivos culturais de produção.

O trabalho autoral, conforme a banda, segue a “simplicidade” da fórmula: “belas melodias, riffs ganchudos, punch instrumental, hits pegajosos, letras intelectualizadas com muita carga de subjetividade e jogos de palavras, entre outras abordagens. Tudo isso é executado num pop 80 distorcido em língua portuguesa e intitulado com o jargão de rock gaulês.”


Para 2013, está previsto o lançamento do CD “Entre livros e lembranças”. A intenção é divulgar o trabalho autoral ainda em fevereiro. A Bleff é formada por Júnior Garcia (voz e guitarra), Tiago Hermano (guitarra), Thiago Fandango (bateria) e Toco Cavalheiro (baixo e backing).



Santiago Neto y Los Misionerotrónicos, uma mistura de estilos

Na tarde de domingo, dia 20 de janeiro, o público do FestMalta vai poder conferir o som "fronteiriço/pampeano/eletrônico" de Santiago Neto y Los Misionerotrónicos, de Porto Alegre.




“Nascido em São Borja e hablando o puro portunhol fronteiriço Santiago Neto vem construindo uma obra singular e original. Fundador do Sombrero Luminoso, ganhou o Prêmio Açorianos de Música em 2001 e coleciona sucessos com os CDs Pago Revisitado (1997), Buena Onda (2000), Ahora que Somos Amigos (2003) e Chiuaua (2007), além do vídeo-clipe Pura Verdad (Iniciativa Produções - 2004). No cinema integra as trilhas sonoras dos longas metragens Houve Uma Vez Dois Verões (2002) e Saneamento Básico (2007), ambos de Jorge Furtado, produzidos pela Casa de Cinema de Porto Alegre”.
Los Misionerotrónicos foi um projeto iniciado em 2010. Santiago Neto (violão e voz), ao lado de Alexandre Birck (bateria), André Brasil (baixo), Lucas Hanke (guitarra) e Moysés Lopes (teclados, eletrônicos e projeções), apresentam o trabalho intitulado “Zero Zero do Santo Amém” com 11 canções de Santiago. Acrescentado a peculiar estética da banda - estilo bandido - estão novas e difusas influências: ali se encontram Sombrero Luminoso, Graforréia Xilarmônica, Identidade, Quarteto Brasilis e Camerata Brasileira.


Baladas roqueiras com Renato Velho e Fluxo Piroclástico

Em 2012, o compositor Renato Velho, de Taquara, circulou pelos festivais e fez uma maratona de shows para lançar o segundo disco solo autoral, Astenosférico.

“Depois de voar nas garras do folk rock com o CD Estratosférico (2005), que lhe rendeu o prêmio Açorianos de Melhor Instrumentista Pop Rock, em Astenosférico o guitarrista adentrou as profundezas da Terra para cutucar o fogo adormecido. Baladas roqueiras, carregadas de versos estradeiros, norteiam o disco.

Multi-instrumentista afeito a experimentações, Velho assumiu guitarras, vocais, baixos e programações eletrônicas em quase todas as canções. E deixou aflorar temáticas até então represadas em seu íntimo. “Este é meu desagravo”,afirma o músico na faixa de abertura, Fale que sou ruim, dando o tom de escárnio e sarcasmo que permeia todo o CD.




Crazy Jorge, Cores lentas e Rock’n’roll se destacam entre as nove faixas do disco, por condensarem as principais características do trabalho – riffs corrosivos e solos inspirados de guitarras, letras visuais de inspiração beatnik e levadas irresistivelmente dançantes. O mambo Não curtiu no Face – um deboche das novas nóias geradas pelas redes virtuais – é, contudo, a canção com maior apelo pop.”

No FestMalta, Renato se apresenta, na tarde de domingo (2),  com a banda Fluxo Piroclástico, integrada por Mano Jeferson (bateria e backing), Jeferson Negrete (baixo), Jorge Raymundo (harmônica e backing) e Arnoldo Benkenstein (percussão).





quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

#bandasFestMalta: Mari Martinez & The Soulmates e Minha Irmã de Portugal


Mari Martinez & The Soulmates: a força do vocal feminino

De Porto Alegre, Mari Martinez & The Soulmates levam a soul music para o palco do FestMalta no domingo, dia 20 de janeiro.
Conforme resenha do músico Frank Jorge, a cantora e compositora Mari Martinez (junto com sua banda, The Soulmates) busca na soul music e, de um modo gera, nos girls grupos norteamericanos, a  inspiração para mostrar sua visão sobre os desencontrados relacionamentos contemporâneos neste início de século XXI.





“A sonoridade da canção 'Estranhos Conhecidos' é densa, marcada; sua letra traz a possibilidade de identificação imediata pelo relato preciso dos casais que existem por aí num clima descompassado. É o lado mais triste e melancólico da soul music, e por isto, mexe com as nossas emoções, com o nosso coração. Por outro lado, na canção “Presa”, Mari deixa claro o seu mergulho consciente na escolha da soul music como veículo principal de suas composições, neste caso, o single é constituído por duas parcerias com o guitarrista/ compositor/companheiro da banda Identidade, Lucas Hanke. Diferentemente de Estranhos Conhecidos, “Presa” nos traz ares de Wilson Pickett, Dexys Midnight Runners e Sam and Dave, o lado rítmico do soul, com direito a uma sessão de metais, mexe com os nossos quadris, um verdadeiro convite à dança. (...)O interessante é entender que cantar a tristeza, funciona. É a mais pura catarse. Funciona para, justamente, exorcizar estas dores, curar as chagas, cicatrizar as feridas. Faz bem pra alma.”

A banda é formada por Mari Martinez (voz), Lucas Hanke (guitarra), Silas Blehm (bateria), Felipe Rangel (baixo) e Fernando Spillari (piano).



Rock clássico gaúcho é com Minha Irmã de Portugal


Tocar o clássico rock gaúcho é a proposta da banda Minha Irmã de Portugal, de Vera Cruz. Atualmente, a banda vem circulando e mostrando o trabalho do disco de estréia, “Sábado às 14h”, lançado no final de 2012. O CD, produzido no Microbox Studio, na cidade de Vera Cruz (RS), foi gravado durante todo o ano passado e conta com dez faixas que remetem ao clássico rock gaúcho feito na década de 80.

As canções falam do próprio rock’n’roll, amores, diversão e aventuras juvenis, bem ao gosto do rock gaúcho clássico. As músicas estão disponíveis no soundcloud da banda.




segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

#bandasFestMalta: Mar de Marte, Cuscobayo e Rocartê


Mar de Marte, uma identidade poética

Ano passado, a Mar de Marte fez sua estréia no FestMalta e surpreendeu o público com seu rock instrumental com pitadas de psicodelia. Assistir ao show deste trio é entrar numa viagem musical contínua sentindo a pegada forte dos instrumentos e os momentos calmos e frenéticos que compõe as canções.
Em meados de 2009,  três caras de Erechim (RS) se transformaram em um único “ser musical”. No início de 2012, a banda já circulava pelos festivais do Estado com o EP composto por quatro composições. Neste ano, a meta é gravar o primeiro CD e o videoclipe, previsto para ser produzido em junho.





“Já há algum tempo tocando juntos, Gabo (guitarra), Fagui (baixo) e Bada (bateria), seguindo como exemplo a Terra, em que todas as soluções vêm disponíveis em forma de improvisação, e desta, surge o conceito de estética musical que busca um retrato dos caprichosos Mares de Marte. Águas congeladas pelo fogo vermelho da guerra, agora em paz no silencio espacial, só necessitam de uma boa trilha sonora para ganharem de novo a vida e o movimento”, diz o release de divulgação da banda, retratando bem a proposta do trio.



Cuscobayo é o indie folk platino da serra

Percussão, trompete, contrabaixo, violão e vozes compõe a sonoridade latino-americana dançante e alegre do sexteto da Cuscobayo. Essa banda indie de folk platino nasceu em Caxias do Sul e é integrada por Rafael Froner (violão e voz), Alejandro Montes de Oca (trompete e voz), Marcos Sandoval e Renan Alexandre (percussões e vozes) e Lourenço Golin (baixo).




O grupo foi formado em meados de 2012, “resultado de conjunturas socio-cósmicas e muita mentalização”. A pegada forte acústica do violão e da percussão e a ênfase nas vozes lembram diretamente a música dos argentinos da Onda Vaga.
As letras falam das coisas simples da vida, do andar por aí e do amor. Como diz uma das canções da Cuscobayo,  “não há nada mais moderno que o nosso passado”.
E dá-lhe Cuscobayo no FestMalta 2013!


Rocartê: união arte e rock

A porto-alegrense Rocartê surtiu em 2008 com a proposta de mesclar o rock com a arte - conforme o nome da banda sugere. Desde o nascimento da banda, dentro de um atelier, até os dias de hoje, a banda procura criar uma linguagem própria, produzindo música e também lançando fanzines, cartazes, adesivos e clipes, tudo feito nos moldes do Do It Yourself.




Nos últimos dois anos, participou de eventos musicais importantes da cena independente, como o  lançamento do Macondo Circus 2011, Noite Senhor F, aniversário de 5 anos da Revista Noize, Grito Rock 2012, Morrostock 2012, e na virada de ano 2012/2013  apresentou-se no Festival Psicodália em Rio Negrinho (SC).
Em 2012, a banda saiu para um “retiro” musical e foi morar por dois meses na praia com o objetivo de compor e dar início à gravação do segundo álbum.

O estilo rock alternativo recebe influências de bandas como Los Hermanos, Cidadão Instigado, Pink Floyd, Mutantes, Little Joy, Otto, Devendra Banhart, The Growlers, entre outros.