quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

#bandasFestMalta: Bleff, Santiago Neto y Los Misionerotrónicos e Renato Velho e Fluxo Piroclástico


Bleff: música e trabalho coletivo

Música autoral que mistura diferentes sonoridades: assim, o quarteto da Bleff, de São Leopoldo, define seu trabalho. A Bleff cria suas composições buscando de mesclar poesia, guitarreiras espaciais, pop e indie rock. Além da vontade de tocar e produzir música, desde 2002 a banda vem se afirmando como uma grande articuladora junto ao “circuito independente”, através dos coletivos culturais de produção.

O trabalho autoral, conforme a banda, segue a “simplicidade” da fórmula: “belas melodias, riffs ganchudos, punch instrumental, hits pegajosos, letras intelectualizadas com muita carga de subjetividade e jogos de palavras, entre outras abordagens. Tudo isso é executado num pop 80 distorcido em língua portuguesa e intitulado com o jargão de rock gaulês.”


Para 2013, está previsto o lançamento do CD “Entre livros e lembranças”. A intenção é divulgar o trabalho autoral ainda em fevereiro. A Bleff é formada por Júnior Garcia (voz e guitarra), Tiago Hermano (guitarra), Thiago Fandango (bateria) e Toco Cavalheiro (baixo e backing).



Santiago Neto y Los Misionerotrónicos, uma mistura de estilos

Na tarde de domingo, dia 20 de janeiro, o público do FestMalta vai poder conferir o som "fronteiriço/pampeano/eletrônico" de Santiago Neto y Los Misionerotrónicos, de Porto Alegre.




“Nascido em São Borja e hablando o puro portunhol fronteiriço Santiago Neto vem construindo uma obra singular e original. Fundador do Sombrero Luminoso, ganhou o Prêmio Açorianos de Música em 2001 e coleciona sucessos com os CDs Pago Revisitado (1997), Buena Onda (2000), Ahora que Somos Amigos (2003) e Chiuaua (2007), além do vídeo-clipe Pura Verdad (Iniciativa Produções - 2004). No cinema integra as trilhas sonoras dos longas metragens Houve Uma Vez Dois Verões (2002) e Saneamento Básico (2007), ambos de Jorge Furtado, produzidos pela Casa de Cinema de Porto Alegre”.
Los Misionerotrónicos foi um projeto iniciado em 2010. Santiago Neto (violão e voz), ao lado de Alexandre Birck (bateria), André Brasil (baixo), Lucas Hanke (guitarra) e Moysés Lopes (teclados, eletrônicos e projeções), apresentam o trabalho intitulado “Zero Zero do Santo Amém” com 11 canções de Santiago. Acrescentado a peculiar estética da banda - estilo bandido - estão novas e difusas influências: ali se encontram Sombrero Luminoso, Graforréia Xilarmônica, Identidade, Quarteto Brasilis e Camerata Brasileira.


Baladas roqueiras com Renato Velho e Fluxo Piroclástico

Em 2012, o compositor Renato Velho, de Taquara, circulou pelos festivais e fez uma maratona de shows para lançar o segundo disco solo autoral, Astenosférico.

“Depois de voar nas garras do folk rock com o CD Estratosférico (2005), que lhe rendeu o prêmio Açorianos de Melhor Instrumentista Pop Rock, em Astenosférico o guitarrista adentrou as profundezas da Terra para cutucar o fogo adormecido. Baladas roqueiras, carregadas de versos estradeiros, norteiam o disco.

Multi-instrumentista afeito a experimentações, Velho assumiu guitarras, vocais, baixos e programações eletrônicas em quase todas as canções. E deixou aflorar temáticas até então represadas em seu íntimo. “Este é meu desagravo”,afirma o músico na faixa de abertura, Fale que sou ruim, dando o tom de escárnio e sarcasmo que permeia todo o CD.




Crazy Jorge, Cores lentas e Rock’n’roll se destacam entre as nove faixas do disco, por condensarem as principais características do trabalho – riffs corrosivos e solos inspirados de guitarras, letras visuais de inspiração beatnik e levadas irresistivelmente dançantes. O mambo Não curtiu no Face – um deboche das novas nóias geradas pelas redes virtuais – é, contudo, a canção com maior apelo pop.”

No FestMalta, Renato se apresenta, na tarde de domingo (2),  com a banda Fluxo Piroclástico, integrada por Mano Jeferson (bateria e backing), Jeferson Negrete (baixo), Jorge Raymundo (harmônica e backing) e Arnoldo Benkenstein (percussão).





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